Greve dos Caminhoneiros em 2018/Foto: Reprodução
Em reunião na Câmara dos Deputados por videoconferência, representantes de caminhoneiros reiteraram aos parlamentares que a greve marcada para a próxima segunda-feira (1º) está mantida. O encontro aconteceu nesta quinta-feira (28).
De acordo com o presidente do CNTRC (Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas), Plínio Dias, a categoria questionou a política de preços dos combustíveis da Petrobras.
“Pedimos apoio aos deputados nas pautas e reforçamos a greve para o dia 1º. O recado foi dado“, relatou ao Estadão. Transportadores rodoviários autônomos e celetistas afirmam que vão paralisar as atividades caso o governo não atenda às reivindicações.
Entre as demandas da categoria estão o cumprimento do piso mínimo do frete rodoviário, aposentadoria especial a partir de 25 anos e o fim da política de preço da paridade de importação da Petrobras para combustíveis.
O encontro foi organizado pela Frente Parlamentar Mista dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas. Segundo o presidente da frente, deputado federal Nereu Crispim (PSL-RS), mais de 80 lideranças de caminhoneiros de vários Estados do Brasil e quatro deputados participaram da reunião.
Situação no RN é incerta
Procurado pela reportagem do Potiguar News o presidente da Fecam/SC (Federação Dos Caminhoneiros Autônomos do Rio Grande do Norte), Francisco Antonio, disse que uma possível paralisação no Rio Grande do Norte é “imprevisível”.
“Pode acontecer. Da nossa parte e a maioria dos parceiros, por enquanto não há intenção de parar, a não ser que engrosse o caldo. Caso as lideranças do Estado optem pela paralisação, vamos sentar e conversar para ver se querem apoio ou não”, explica.
Para o coordenador geral do Sindipetro-RN,
Ivis Corsino, a paralisação está no radar da categoria e que a não adesão à greve neste momento não significa dizer que os trabalhadores do setor estejam satisfeitos atualmente. “Os trabalhadores desejam parar. E o sindicato também tem esse mesmo desejo, tanto o nacional quanto o estadual. Mas a gente precisa realmente ter cautela nesse momento", disse.
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