A mais recente pérola do ex-presidente Lula foi a regulação da mídia, caso venha a ser eleito. Lula ainda raciocina no tempo em que a Imprensa era monopólio de grupos que detinham a informação no Brasil, da Rede Globo aos então chamados jornalões – Estadão, Folha, JB e Globo. Globalizado, o mundo da comunicação, hoje, é da internet, das redes sociais, dos grupos de Whatsapp, de gente que dá pitaco e forma opinião com liberdade em variadas plataformas, sem precisar recorrer aos então donos da informação.
A regulação dos meios de comunicação, somada à defesa do regime cubano e da Venezuela no qual o PT classifica de modelo é uma aberração. Os ingleses criaram o Press Recognition Panel, painel que supervisiona um órgão de autorregulação e tem poder de aplicar multas de até um milhão de libras (R$ 4 milhões) às publicações, além de impor direito de resposta e correções a jornais, revistas e site noticiosos.
A filiação dos veículos ao sistema não é obrigatória, mas há diversos “incentivos” para que façam parte. O veículo que não integrar o órgão, é bom lembrar, precisa pagar as custas judiciais dos processos de acusação, mesmo se sair vencedor. Este é o modelo que os petistas raízes julgam democrático, mas não é ele, na verdade, o que Lula deseja. Se for eleito, Lula vai copiar o modelo chavista ou cubano de Fidel, ou seja, com ele, liberdade de expressão já era.
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