Por Henrique Sá
Prefeituras do Rio Grande do Norte estão descumprindo o Plano Nacional de Imunização contra a Covid-19, do Ministério da Saúde.
São vários os relatos de 'fura fila' na capital e no interior do Estado.
O plano inicial do ministério previa quatro fases de vacinação. Com a mudança no ício de janeiro para três fases, os grupos prioritários são:
1º Trabalhadores da saúde, idosos a partir dos 75 anos e pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (como asilos e instituições psiquiátricas);
2º Pessoas de 60 a 74 anos;
3º Pessoas com as seguintes comorbidades: diabetes mellitus, hipertensão arterial grave, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, indivíduos transplantados de órgão sólido, anemia falciforme, câncer e obesidade grave.
O plano atualizado esclarece ainda que não deverão receber a vacina menores de 18 anos, gestantes e pessoas que apresentaram reação anafilática confirmada a qualquer componente das vacinas contra a Covid-19. Sendo prioridade aqueles profissiinais de Saúde que estejam na linha de frente da Pandemia.
Algumas prefeituras do Rio Grande do Norte descumpriram o Plano Nacional. É o caso de Natal e Caicó.
A capital potiguar recebeu pouco mais de 12 mil doses da Coronavac. Como Natal tem mais de 35 mil trabalhadores de saúde, a prioridade ficou para os que atuam em hospitais e UTIs que atendem diretamente pacientes com covid-19 ou suspeita para a doença, por exemplo.
As vacinações de pessoas que não fazem parte do grupo foram registradas pelos próprios servidores com fotos e vídeos nas redes sociais. Um deles atua no setor de informática, no município, e disse nas redes sociais que estava atuando como voluntário.
Em Caicó, um caso semelhante ao de Natal, onde um jovem de 22 anos, nomeado a menos de um mês para um cargo em comissão para Subcordenador de Oficina Sanitária, que trabalha como digitador da Secretaria Municipal de Saúde recebeu vacina contra a COVID-19. Ambos os casos contrária o Plano Nacional de Imunização. Os dois casos revoltaram internautas.
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